Quem atua na área da educação sabe que quanto mais próximos da escola são os responsáveis, melhor é o desempenho dos estudantes. Mas como fazer isso acontecer no dia a dia escolar? Para ajudar educadores, gestores e redes de ensino a pensar nessa questão, desenvolvemos um guia com 29 boas práticas de comunicação entre escolas e famílias.
Gratuito, o material foi criado a partir de uma pesquisa desenvolvida pela Addere – Consultoria em Políticas Públicas, e encomendada pelo Instituto Movimento pela Base. O objetivo é apoiar as escolas brasileiras no desenvolvimento de comunicações mais efetivas com mães, pais e demais pessoas responsáveis.
Assim, busca-se aproximar os(as)responsáveis da comunidade escolar, com o intuito de ampliar o apoio parental no processo de aprendizagem das crianças e das(os) adolescentes e envolvê-los nas dinâmicas e processos da escola.
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Por que engajar famílias no processo de aprendizagem?
O guia oferece evidências, insights e dicas de como desenvolver uma abordagem de comunicação empática e acolhedora com as famílias, pautando-se nos resultados coletados durante a pesquisa.
Alguns desses resultados mostram, por exemplo, que o acompanhamento e a participação de pais, mães e responsáveis na vida escolar dos estudantes afeta positivamente seu desempenho, com melhores resultados nos índices educacionais, como o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).
Além disso, o apoio adicional dos responsáveis no processo de aprendizagem reforça e complementa a educação, estreitando os laços entre famílias e escolas.
Como pode ser feita a comunicação com as famílias?
O guia mostra que, para ser eficiente, a comunicação entre escolas e famílias precisa contar com três dimensões essenciais, que envolvem pensar as estratégias de como chegar na família, identificar o melhor formato de comunicação e criar conteúdos adequados ao público:
Nesse sentido, o e-book divide as recomendações de boas práticas em ações que ajudam a engajar; tornar a escola um ambiente mais inclusivo; comunicar o que os estudantes vão aprender e qual é o papel dos responsáveis; e apoiar as famílias.
Também mostra dicas de como simplificar a linguagem, tornando as comunicações enviadas às famílias mais acessíveis e descomplicadas.
Por fim, o material destaca três exemplos de boas práticas desenvolvidas em escolas de Pará, Pernambuco e São Paulo, dando uma dimensão de como esse trabalho pode oferecer resultados a toda comunidade escolar.
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