Redes de EI e EF

Criação coletiva de sequências didáticas de Ciências em Santos (SP) 

Boas práticasCurrículos de EI e EFEmbaixadores da BNCC

Fabrício Cruz Florêncio da Silva, técnico da secretaria municipal de educação de Santos e Embaixador da BNCC explica que desde 2019 o currículo municipal está alinhado à BNCC e ao referencial curricular de São Paulo. Para que as escolas estejam cada vez mais apropriadas para seguir as orientações do documento santista, em 2021 Fabrício acompanhou a formação dos professores de Ciências. “Mesmo que de forma remota, por causa da pandemia, procuramos abordar nas formações os temas relacionados à nossa região, como o litoral, o clima e os ecossistemas, e a forma de ensinar considerando as habilidades e competências. Os professores precisam ter espaços de reflexão para incorporar novas práticas”, conta.

Esses encontros também tiveram o propósito de colaborar com o planejamento das aulas. A secretaria orientou que os professores pensassem nas habilidades abordadas, nos possíveis encaminhamentos com os alunos e uso de recursos, tempos, agrupamentos e espaços. E então os professores construíram, de forma colaborativa, sequências didáticas: “Foi muito rica e importante a troca de saberes entre os profissionais. Muitas vezes o professor especialista é o único de sua escola, e contar com outros colegas enriquece”, diz o técnico. Como próximos passos, a intenção é gerar dados sobre a área ambiental e a saúde do município e da região para deixar disponíveis aos cidadãos.

 

Plano de Ação

O plano de ação de Fabrício tem como objetivo elaborar de forma colaborativa propostas de aulas para o desenvolvimento de habilidades de Ciências do currículo santista. Veja como o embaixador está estruturando seu trabalho:

  1. Formação com os professores de Ciências da rede para que os participantes elaborem, colaborativamente, uma sequência de aulas que desenvolva habilidades regionais do currículo;
  2. Elaboração coletiva dos planos de aulas, intervindo para que os professores considerem as características de um ensino por investigação e letramento científico;
  3. Ampliação do repertório teórico e prático dos professores para que reflitam sobre o próprio fazer e se inspirem no planejamento dos planos de aulas;
  4. Articulação com as secretarias de Saúde e Meio Ambiente para obter dados, materiais diversos e recursos como referenciais para os professores na educação, atendendo o ensino de determinadas habilidades regionais que se relacionam com políticas públicas municipais;
  5. Construção de um ambiente virtual de referência para centralizar os recursos relacionados às habilidades regionais e às políticas públicas, além dos planos de aulas elaborados pelos professores e gerar materiais didáticos também para estudantes;
  6. Criação permanente de uma comissão com profissionais das secretarias envolvidas – professores, formadores e técnicos – para manter um trabalho articulado a serviço das ações com os alunos e o desenvolvimento das habilidades regionais do currículo de Ciências.

 

Veja também: 

Reportagem sobre o trabalho do embaixador

Indicadores de EI/EF em Santos 

Indicadores de EI/EF de São Paulo 

Vídeos sobre formação continuada

 

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