O projeto de correção de fluxo da secretaria de educação de Mato Grosso do Sul é direcionado aos estudantes com distorção idade-série. A intenção é desenvolver uma metodologia própria, fazendo formação continuada específica para os professores e dividir a carga horária dos estudantes em blocos, para que avancem no ensino fundamental e mantenham seu vínculo com a escola.
Em 2021, o projeto passou por adequações para ficar alinhado ao currículo do estado e aos princípios da BNCC. José Flávio Rodrigues Siqueira, técnico da secretaria e embaixador da BNCC, acompanhou a iniciativa de perto. Ele conta que duas equipes da secretaria – de correção de fluxo e de ensino fundamental, que é responsável pela implementação do currículo -, passaram a trabalhar de forma integrada. Estabeleceram um cronograma, estudaram conjuntamente e, após versões e revisões do material, finalizaram o chamado Projeto Avanço do Jovem na Aprendizagem em Mato Grosso do Sul (AJA/MS) que será distribuído às escolas para o ano letivo de 2022. “Até então o projeto era organizado em conteúdos. Mas, assim com o novo currículo, passou a seguir um quadro dividido em componentes, habilidades, ações didáticas e objetos de conhecimento. Com isso, deixamos as iniciativas da rede mais coerentes”, diz. Como próximo passo, está prevista a adequação do projeto de correção de fluxo também para o currículo de Ensino Médio.
Plano de Ação
O plano de ação de José Flávio tem como objetivo adequar os projetos educacionais de correção de fluxo ao currículo. Veja as etapas organizadas pelo embaixador:
1) Apresentação da ideia de alinhamento do projeto ao currículo;
2) Apresentação do Projeto Avanço do Jovem na Aprendizagem (AJA/MS) para a equipe de currículo;
3) Seleção e Organização do quadro de habilidades mínimas para os módulos;
4) Escrita e revisão do texto introdutório;
5) Elaboração da Normativa e aprovação;
6) Publicação de Resolução;
8) Disponibilização dos Projetos às escolas.
Veja também:
Reportagem sobre o trabalho do Embaixador
Indicadores de EI/EF de Mato Grosso do Sul
Análise sobre importância das avaliações diagnósticas no retorno às aulas presenciais