A defasagem de aprendizagens é a diferença entre o que os estudantes deveriam aprender na escola e o que eles realmente aprenderam. São as lacunas de conhecimentos e habilidades que ficaram para trás – e que impedem que crianças e jovens avancem na vida escolar.

No Brasil, a defasagem de aprendizagens é historicamente preocupante e foi intensificada durante a pandemia de Covid-19, com o fechamento das escolas e o ensino remoto.

Uma geração de lacunas

O impacto das lacunas de aprendizagem em crianças e jovens irá durar 10 anos na vida escolar. Isso significa que um estudante do ensino fundamental que não aprendeu fração ou divisão seguirá com esse hiato até o Ensino Médio e consequentemente até a sua vida profissional. Os impactos desse período devem ser sentidos nos próximos 10 anos e 5 edições do SAEB (2023 a 2031).

Por isso, é urgente pensarmos a recomposição das aprendizagens!

Talvez você conheça esse processo por outros nomes: recuperação, reforço escolar, acolhimento, priorização, continuum curricular. Não importa como você o chame: o fundamental é garantirmos os direitos de aprendizagem de todos os estudantes.

O primeiro desafio é observar as principais defasagens em cada rede, escola e turma, considerando o grupo, sem negligenciar a análise individual de cada estudante. É fundamental revisitar os conteúdos de maneira personalizada, levando em conta o ritmo e o perfil de cada criança e jovem, buscando consolidar essas aprendizagens.

Recompor o Futuro

Por isso,  apresentamos a campanha “Recompondo o Futuro”

Um chamado aos educadores e a todas as redes de ensino para garantir que todos os estudantes desenvolvam os conhecimentos e habilidades essenciais para vida pessoal e profissional. É isso que a recomposição de aprendizagens faz!

Recompor o futuro é garantir que todas as crianças e jovens possam exercer um direito básico: aprender! No tempo, na idade e na etapa educacional adequada.